A Livraria Buchholz, que integra o Grupo LeYa, passa a fazer parte do programa “Lojas com História”, promovido pela Câmara Municipal de Lisboa (CML).
A distinção reconhece e valoriza a relevância histórica e cultural deste espaço que, desde 1943, tem sido um “epicentro literário e artístico da cidade”.
“A Livraria Buchholz sempre foi mais do que um espaço de venda de livros; é um ponto de encontro da cultura em Lisboa”, referiu Ana Rita Bessa, CEO da LeYa, que destaca que este é um “reconhecimento merecido para um espaço que há 80 anos contribui para a elevação da vida quotidiana na cidade, enquanto referência nas áreas da literatura, da arte e do conhecimento”.
De acordo com o comunicado de imprensa, a história da livraria remonta à Segunda Guerra Mundial, quando Karl Buchholz, um livreiro judeu alemão, se refugiou em Lisboa, depois de ver o seu negócio em Berlim destruído pelos bombardeamentos.
Em 1943, abriu as portas da Buchholz na Avenida da Liberdade, com um acervo diversificado, incluindo a rara oferta de livros em línguas estrangeiras e o comércio de obras de arte. Na década de 1960, estabelecer-se-ia nas instalações atuais, “três pisos forrados a livros, a madeira e a histórias da cidade, unidos por uma escada em caracol”, explica a nota de imprensa.
Em 2009, a livraria entrou para o grupo LeYa. E se em 2017, 2018 e 2019 foi eleita livraria favorita dos portugueses, em 2023, por ocasião dos 80 anos de vida, apresentou-se renovada, com uma aposta atenta na literatura, incluindo livros em inglês e em francês, na venda de discos em vinil (através de uma parceria com a Flur Discos, considerada a melhor discoteca de Lisboa pelo Financial Times) e de arte portuguesa (com curadoria da Icon Shop, sedeada no Chiado).