O relatório confirma que o investimento direto em imobiliário de retalho foi, em média, de cerca de 77,5 mil milhões de euros por ano desde 2004, atingindo em 2011 os 95 mil milhões de euros anuais. O ano passado, a atividade de investimento estrangeiro contabilizou quase metade de todo o investimento em retalho, enquanto que em 2004 esse peso era de apenas um quarto, indica a consultora.
A atividade dos investidores estrangeiros deverá continuar em torno dos 50% do total dos volumes transacionados neste setor, impulsionando os volumes anuais de investimento para um patamar até aos 140 mil milhões de euros até 2020, o que representa uma subida de 30 a 50% face aos níveis de 2011.
“O número de destinos de investimento em todo o mundo aumentou, à medida que mercados em crescimento como a China, Brasil ou a Turquia estão a atrair investidores globais. Com a melhoria na qualidade e disponibilidade dos ativos de retalho, o aumento dos níveis de liquidez e os progressos na transparência imobiliária, o setor de investimento em retalho está posicionado para uma globalização mais rápida”, sublinha Arthur de Haast, head of International Capital group, da Jones Lang LaSalle.