O Freeport Fashion Outlet apresentou hoje (11 de maio) “um novo capítulo” na sua história: um investimento de 20 milhões de euros que construirá um novo caminho para o outlet e em que “rigorosamente tudo vai mudar”. A história foi contada à imprensa pela voz de Nuno Oliveira, diretor-geral do Freeport Fashion Outlet, que revelou que na primavera de 2017 o centro comercial será um espaço completamente diferente, um investimento apostado no turismo e em criar uma maior ligação com a cidade de Lisboa.
Os 20 milhões de euros de investimento anunciados serão usados na reformulação integral do espaço e no reforço da sua oferta de moda, assim como na criação de uma nova praça dedicada à gastronomia, que passará a incluir ofertas de comida tradicional e nacional, mas também de sabores internacionais, um ‘piscar de olho’ aos turistas, que passarão a ter no Freeport tudo o que precisam para um dia de lazer. E com esta remodelação rumam também ao Freeport 35 novas lojas, aumentando o portfólio total para as 130 e criando 150 novos postos de trabalho.
Os trabalhos arrancarão “entre a terceira e a quarta semana de maio deste ano” e a conclusão está prevista para o primeiro semestre de 2017, com Nuno Oliveira, diretor-geral do centro, a apontar para o mês de maio.
De acordo com Nuno Oliveira, quando a equipa começou a pensar no projeto quis perceber “qual é a principal razão pela qual as pessoas visitam um outlet? São as marcas! Particularmente de moda. É a principal motivação. E dentro da moda, dentro de um outlet, o principal eixo que queremos trabalhar é a compra aspiracional, sempre com marcas com uma notoriedade muito elevada quer a nível nacional como a nível internacional.”
“Quando olhámos para o espaço percebermos que tínhamos uma oportunidade única para juntar à volta do projeto Freeport gente de todo o mundo, de várias especialidades. Fomos buscar pessoas ligadas à arquitetura, ao design, à parte comercial, e todas essas pessoas estiveram a olhar para o projeto Freeport e a pensar o que é que nós temos hoje de bom e em que é que poderíamos melhorar para atingir este objetivo e aquilo que nós nos apercebemos é que precisávamos de encontrar uma maior dimensão, uma ligação à cidade de Lisboa, aquela que é a principal âncora do nosso negócio. E efetivamente, quem visitar o nosso centro hoje vai encontrar uma arquitetura que eu tenho alguma dificuldade em classificar, mas que tem poucos elementos de ligação à cidade de Lisboa. Temos que ir buscar elementos icónicos da cidade de Lisboa e transportá-los para o nosso centro e isso pode ser feito com coisas tão simples como a arquitetura, mas também em detalhes como o mobiliário público e a iluminação”, revelou na apresentação à imprensa.
O objetivo, segundo os responsáveis pelo projeto, é criar uma maior envolvência entre a cidade de Lisboa e o centro comercial, “porque estamos em Lisboa e temos que tirar vantagem da cidade onde estamos e da ligação que temos.” Para além disso, de acordo com Nuno Oliveira, quem visitar o Freeport em 2017 vai encontrar “um espaço mais elegante e mais charmoso para que as pessoas queiram ficar lá”.
O projeto já foi aprovado pela Câmara Municipal de Lisboa, a empresa de construção já está escolhida e os trabalhos começarão ainda este mês. Quanto aos visitantes, diz o diretor-geral do Freeport, “em momento algum estes trabalhos vão afetar o normal funcionamento do centro. Neste momento há uma zona do centro que vai ser a primeira a ser intervencionada e que já está fechada e os clientes nem sequer vão tomar noção dos trabalhos que estão a decorrer.”
E com a grande aposta no turismo que se tem feito em Portugal nos últimos anos, quererá isto dizer que o Freeport se quer tornar num destino turístico? Para Nuno Oliveira, “nós já somos entendidos com um espaço de visita que atrai muitos turistas. Não seremos propriamente vistos como um destino turístico na perceção exclusiva do lazer, mas teremos uma oferta de lazer e toda a envolvente que vamos criar em termos de shopping e de experiência será muito essa e orientada para a parte lúdica, porque entendemos que a parte do retalho e a parte lúdica têm que se complementar.”
“Dizer que vamos ser um destino turístico parece-me redutor. Agora que vamos ser um destino de retalho com uma vocação turística muito forte, sim, claramente! E para isso contribuirão variáveis como o espaço público, toda a elegância e os pormenores do espaço, com os elementos da cidade de Lisboa e o próprio mix de marcas que nós vamos ter no centro para que nós sejamos entendidos como um destino marcante”, conclui.