Os interfornecedores da Mercadona reservam mais recursos para a área de investigação, desenvolvimento e inovação do que a média do setor de alimentação e bebidas. A conclusão consta do estudo ‘O Valor da Inovação Conjunta’ realizado pelo Institut Cerdà e recentemente apresentado pela insígnia de distribuição que em breve se estreia em Portugal.
“Após a análise das capacidades de inovação de 90 dos mais de 125 fabricantes interfornecedores da empresa, o estudo conclui que o rácio de sucesso dos novos produtos lançados pela Mercadona e pelos seus interfornecedores é de 82% face a 24% do sector, segundo os últimos dados disponíveis (Nielsen 2013)”, refere a Mercadona numa nota enviada às redações.
O estudo agora publicado mostra que entre 2012 e 2015, o número de colaboradores dedicados a I+D aumentou 80%, representando 2,84% da média dos quadros, um valor que pressupõe o dobro do sector de Alimentação e Bebidas estimado pelo INE em 1,09%.
No total, os interfornecedores da Mercadona colocaram 1094 pessoas (investigadores, técnicos, etc.) a desenvolver mais de 350 linhas de I+D neste período. Para além disso, ficamos a saber que os interfornecedores da Mercadona que participaram no estudo investiram 377,5 milhões de euros em inovação – 85,5 milhões de euros em novos produtos e 292 milhões de euros em novos processos.
“Além disso, registaram 27 patentes (88% do produto e 12% de processos) e 51 marcas. De facto, a aposta na inovação dessas empresas é sete vezes superior à do sector, com 96% de participação das mesmas face a 13% das empresas espanholas no geral”, acrescenta a insígnia.
De resto, o estudo indica que 84% dos interfornecedores analisados realizaram inovações de produto com um investimento de 85,5 milhões de euros, uma média de cerca de 21,4 milhões de euros por ano que se traduziu no lançamento de 580 novos produtos.
Consulte o estudo completo aqui.