Por outro lado, “o desenvolvimento de nova oferta” deverá ficar-se nos níveis mais baixos dos últimos dez anos, tendo em conta que nesse período as obras de construção de superfície comercial em Espanha corresponderam a 62,1% da existente atualmente no país.
“A taxa de disponibilidade de espaços comerciais mostra um desempenho irregular, por categoria de centro comercial. Nos centros comerciais ‘ouro’ (Prime), o nível de disponibilidade é residual, colocando-se abaixo de 2%. Nos centros comerciais, ‘prata’ (Secundários), atualmente, a disponibilidade é de aproximadamente 12%. Finalmente, nos centros comerciais, ‘bronze’ (locais e secundários com pior localização) a taxa de disponibilidade anda em torno de 20%, 25%. A menor afluência aos centros comerciais e o comportamento de consumo afetaram de maneira mais severa este tipo de superfícies comerciais”, adianta a Aguirre Newman.
Estima-se também que durante este ano “a procura de espaços por parte dos operadores mostre uma situação muito semelhante à de 2010. Os principais operadores vão estar especialmente interessados em encontrar lojas nos centros ‘prata’ (secundário). A falta de disponibilidade nos centros “ouro”, juntamente com os altos preços de aluguer, impossibilita a entrada nesses centros”.
Em 2010 foram inaugurados 411,139 m2 de nova ABL, dos quais 375.639 m² foram devidos à abertura de 12 projetos, enquanto que 35,500 m² corresponderam à expansão de projetos já existentes. Estes resultados distanciam-se do conseguido para o período 2001-2010, que se situou em 755.302 m² de ABL inaugurada.