Quantcast
 

Entrevista: “É agora o momento de entrar numa comunicação verdadeiramente multicanal”

Entrevista: "É agora o momento de entrar numa comunicação verdadeiramente multicanal"

A Mediapost está em Portugal e tem uma estratégia multicanal que pode ajudar alguns retalhistas. Em conversa com a DISTRIBUIÇÃO HOJE esteve Antoine Blanchys, responsável da empresa para o mercado português.

1. Como surgiu a Mediapost e como se posiciona no Mercado português?

A Mediapost foi criada pela empresa de correios franceses – a La Poste, como empresa especializada em serviços de comunicação. Começou com o serviço de distribuição de folhetos e na sua posição de líder desenvolveu-se e especializou-se como uma empresa de Marketing Relacional. Nos últimos anos, adquiriu uma dezena de empresas do ramo digital para completar a sua oferta e expandiu-se para vários países europeus. O grupo Mediapost fatura 600 milhões de euros anualmente e as vendas aumentaram 60% desde 2005, em contraste com a quebra no sector da comunicação na Europa. Em Portugal, seguimos o mesmo caminho: começámos a nossa atividade na distribuição de folhetos e desde há um ano, somos uma empresa com soluções de eCRM de última geração

 

2. Quais são os serviços em Portugal?

Em Portugal somos especialistas em marketing relacional e apresentamos um conjunto de soluções especializadas, ajudando os nossos clientes a construir uma relação sólida com os consumidores e a fidelizá-los. Temos diversas mecânicas de aquisição online e offline para aumentar a Base de Dados de clientes e uma plataforma de eCRM de referência internacional que permite gerir a relação com o consumidor numa ótica multicanal: a comunicação certa, na hora certa, onde estiver, no canal de comunicação mais adequado ou apreciado: email, sms, direct mail, dropmail, telefone ou push notifications nas aplicações Mobile.

 

3. Que tipo de retalhistas ?

Todo o tipo de retalhistas e de setores de atividade podem estar interessados nos nossos serviços. Na Mediapost Portugal dispomos de um know how único com business cases concretos e de sucesso em todos os sectores: distribuição alimentar e não alimentar, e-commerce, FMCG, banca e seguros, media e entretenimento, B2B e B2C, transporte e turismo, tecnologias…

 

Dou um exemplo: a nossa plataforma Cabestan sustenta toda a comunicação multicanal para a KIABI, empresa retalhista na área do vestuário do grupo Auchan. Significa que conseguimos comunicar de forma personalizada com todos os clientes, seguindo-os no canal online e no offline e assim gerar mais oportunidades a vários níveis: lojas físicas com geolocalização, e-mail e SMS para gerar visitas, push notifications na app Kiabi, gestão do cartão de fidelidade, tracking e acompanhamento na web: website e Facebook.

4. Como está a correr o vosso negócio este ano?

 

Encontramo-nos acima dos nossos objetivos, sendo que a nossa atividade digital representa já cerca de 10% das nossas vendas. Ao mesmo tempo, estamos a inovar na distribuição do dropmail: uma abordagem integrada que passa por saber medir o impacto do dropmail como touch point relevante para a distribuição. Também essas soluções únicas de relacionamento com os consumidores são muito apreciadas pelas marcas de retalho.

No futuro, acreditamos que o acompanhamento do consumidor numa lógica multicanal é fundamental para o retalho: o conhecimento dos clientes, dos seus hábitos e o acompanhamento com a permissão dos mesmos permitirão medir e aumentar a eficácia das ações de Marketing. Para Portugal, o ganho em ROI Marketing é enorme, tanto mais se considerarmos o custo de implementação das soluções em causa.

5.  Como avalia a comunicação e o marketing da Distribuição em Portugal?

O marketing da Distribuição é muito forte em Portugal, estimulado por marcas de relevo, algumas delas portuguesas e assentam ainda a sua excelência na comunicação tradicional, no above-the-line. Diria que a situação de hoje prende-se mais com algum atraso no e-commerce no nosso país. É agora o momento de entrar numa comunicação verdadeiramente Multicanal e de absorver rapidamente as experiências feitas lá fora, com o benefício que o país está hoje muito interessado na tecnologia e inovação. As marcas tem boas as condições para melhorar a eficácia e impacto junto dos consumidores desde que adotem o know-how e as tecnologias necessárias.

Leia a entrevista na íntegra na edição de abril da revista DISTRIBUIÇÃO HOJE

Não perca informação: Subscreva as nossas Newsletters

Subscrever