Os patrões do setor exportador, setor que beneficiará mais com esta medida, em declarações ao Correio da Manhã, já vieram dizer que abdicam de baixa na TSU em nome da economia portuguesa.
Fortunato Frederico, presidente do grupo Kyaia, considera que “isto é uma medida que não tem pés nem cabeça, nem coração. Em vez de embaratecermos o salário tirando dinheiro aos trabalhadores, era preferível pedir-lhes mais tempo de trabalho”.
A opinião do presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) e exportador de vinhos, João Machado, vai ao encontro da de Fortunato “aquilo que ganhamos no mercado internacional perdemos muito mais no mercado interno” e diz mesmo que “estamos totalmente disponíveis para pagar a taxa como neste momento, pagando os trabalhadores os 11%, como agora”, segundo o Correio da Manhã.