“As famílias portuguesas estão no limite dos sacrifícios que conseguem suportar. Achamos que o Orçamento de Estado aborda o lado certo da dívida do Estado, que é o lado da despesa, mas o ajustamento deve ser feito de forma estrutural. Apenas as medidas de corte estrutural permitem solucionar os problemas de financiamento”, de acordo com Luís Reis, presidente da CSP.
A Confederação diz em comunicado que, no âmbito da discussão do Orçamento de Estado para 2014, “a CSP tem desenvolvido esforços e contactos com os membros do Executivo e contribuído com propostas concretas para a procura de soluções que permitam responder aos desafios económicos que o país enfrenta mas sem agravar os efeitos que a austeridade tem provocado nas famílias portuguesas.”
“Defendemos que se deve legislar menos, desburocratizar, simplificar, estimular a procura interna e dar segurança aos agentes económicos. Ao mesmo tempo, devemos preparar uma redução gradual e progressiva dos impostos”, sublinha Luís Reis.
A CSP diz ainda que este é o primeiro Orçamento de Estado apresentado pelo Governo que prevê mais receitas do que despesas por parte do Estado, levando a um efetivo esforço de redução de divida, no entanto, “a previsibilidade das receitas só será possível se houver um aumento da procura interna, pelo que medidas como a penalização do IVA podem revelar-se como inimigas da procura interna.”