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Consumidores mais participativos podem ser o futuro

Consumidores mais participativos podem ser o futuro

Perceber se as cadeias de retalho estão preparadas para fazer face aos desafios levantados pela nova realidade trazida pela recessão foi um dos desafios lançado no segundo dia do World Retail Congress, a um vasto painel de especialistas.

Perceber se as cadeias de retalho estão preparadas para fazer face aos desafios levantados pela nova realidade trazida pela recessão foi um dos desafios lançado no segundo dia do World Retail Congress, a um vasto painel de especialistas.

Numa sessão dinamizada por Sir Martin Sorrell, administrador executivo do WPP Group, este começou por dar os parabéns aos retalhistas dizendo que «durante a recessão, os retalhistas reagiram muito mais rapidamente às mudanças nos comportamentos de consumo do que os fabricantes, porque estão mais perto dos consumidores».

Para Laura Inman, administradora executiva da Target Australia, a cada vez maior diversidade e facilidade de acesso a informações sobre os produtos e marcas é cada vez mais um desafio e uma oportunidade.

Com a vulgarização da utilização da Internet os consumidores estão a par de todas as tendências a partir do momento em que estas saem dos desfiles de moda, e querem versões adaptadas das mesmas para poderem adquirir, defende Inman, o que obriga os retalhistas a terem uma maior rapidez de resposta para não defraudarem as expectativas dos consumidores. No entanto, por outro lado, a inovação e tecnologia permitiu que a administradora da Target Australia criasse com bastante sucesso um programa de fidelização de clientes e ainda beneficiasse com todo o potencial de informação recolhida em termos de base de dados.

Também Ian Cheshire, administrador executivo da Kingfisher, partilhou que a sua empresa tem retirado benefícios das informações que recolheu sobre os seus consumidores. Mas foram a inovação e diferenciação, incluindo o desenvolvimento de uma gama de produtos de marca própria, que ajudou a empresa a contrariar a recessão no consumo e o problema levantado pelas comparações efectuadas pelos clientes através da Internet.

Cheshire defendeu que caca vez mais os clientes vão ter um papel mais importante no desenvolvimento de produtos, serviços e conceitos de retalho. «Temos sido os ?editores? da escolha, mas estamos a chegar a um ponto em que veremos um processo de colaboração mais estreito acontecer», reforçou.

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