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Conselho Editorial da DH avalia a nomeação de Pires de Lima

Conselho Editorial da DH avalia a nomeação de Pires de Lima

“Excelente”, “ótima escolha”, “visão prática da economia” “proximidade da economia real”, estas são algumas das palavras com que o Conselho Editorial da DISTRIBUIÇÃO HOJE comentou a nomeação de António Pires de Lima como novo Ministro da Economia.

A opinião dos membros do Conselho Editorial da DISTRIBUIÇÃO HOJE (os que responderam até ao envio desta newsletter) vai pelo mesmo diapasão: esperança que António Pires de Lima, novo ministro da Economia leve a sua experiência como gestor no “mundo real” das empresas para o Executivo. Ao até agora presidente do Grupo Unicer pedem-se medidas concretas que tenham em conta a vida das empresas.

José António Rousseau, Presidente do Fórum do Consumo adjetiva a escolha de Pires de Lima como “excelente”, tendo em conta a sua experiência de gestor. Pires de Lima tem “uma visão mais realista e prática da economia”, acrescenta o presidente do Fórum do Consumo. De acordo com Pedro Pimenta, diretor-geral da Centromarca “a nomeação de António Pires de Lima pretenderá dar um conjunto de sinais ao país: a proximidade da economia real, um exemplo dos bons exemplos, que a recuperação da economia se deverá fazer a partir das empresas, que a afirmação se faz pela via da gestão de pessoas e empresas e não pela via da teoria e ensaio académico”. O fato de Pires de Lima de ser alguém ligado à área profissional é uma das mais-valias apontadas por João Barros, docente universitário. Barros sublinha o facto de ser “alguém que esteve do lado das empresas e que sentiu os efeitos das decisões políticas na gestão de uma empresa”.

 

Manuela Botelho secretária-geral da APAN, sublinha a “ótima escolha” para a pasta da Economia. O substituto de Álvaro Santos Pereira é, segundo Manuela Botelho, “ um homem da ´Economia real` que conhece bem os fatores que mais podem impactar o desenvolvimento da economia nacional”. A responsável da APAN indica ainda que Pires de Lima sabe bem que “o consumo interno, e não apenas exportações, é fundamental para o crescimento económico”, e acrescenta: “as expectativas sobre aquilo que pode trazer de novo ao País são grandes, mas acredito que a sua experiência politica também o vai ajudar nessa tarefa”.

As medidas desejadas

 

As primeiras medidas desejadas por José Rousseau apontam, sobretudo, para a “redução da carga fiscal sobre empresas e do financiamento da economia”. Pedro Pimentel indica que a conclusão de dossiers em curso como os relativos à regulação de alguns setores da economia, mas também uma flexibilização da política fiscal que permita a redinamização do mercado interno, com consequências positivas ao nível da atividade das empresas e da criação de emprego, sem penalização da captação de receita fiscal”.

Já João Barros, docente universitário, indica que urgem medidas que “mostrem alguma mudança em termos do seguimento, quase cego, da política de austeridade. No entanto, e tal como já referi noutras altura, creio que, neste momento, as pessoas e as empresas já agradeciam muito se o Governo não atrapalhasse”. Por sua vez, Manuela Botelho indica que as primeiras medidas devem passar por uma definição e apresentação de uma estratégia sólida de crescimento para o país com medidas de apoio ao empreendedorismo. “Uma estratégia em que empresários e empreendedores acreditem e apostem”.

 

O Conselho Editorial da revista Distribuição Hoje é composto por:

Ana Isabel Trigo de Morais (APED); Pedro Pimentel (Centromarca);Pedro Dionísio (docente universitário), Pedro Queiroz (FIPA); João Barros (docente universitário); José Rousseau (Fórum do Consumo); Manuela Botelho (APAN).

 

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