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Congresso APED: “Criem uma história de amor com o consumidor”

Congresso APED: "Criem uma história de amor com o consumidor"

“Os retalhistas devem encantar os seus consumidores, devem criar uma história de amor com os clientes”, indicou Jean-Jacques Vandenheede, diretor europeu da área de retail insights da Nielsen, que na sua palestra no primeiro dia do V Congresso da Distribuição sublinhou que os retalhistas devem dar menos importância à concorrência: “foquem-se no consumidor, encantem-no, a vossa concorrência não compra nas vossas lojas”.

O responsável da Nielsen apresentou uma palestra sobre “The shopper innovation”, e partilhou algumas ideias sobre formatos de loja na Distribuição: “a guerra dos formatos acabou há 10 anos atrás. O mercado, atualmente quer é marcas de retalho. Na europa a informação é díspar, há países com formatos de loja mais pequenos e outros em que os grandes formatos estão estáveis. O retalho é um negócio de estratégia. O marketing está de regresso.

O crescimento do e-commerce

 

Jean-Jacques Vandenheede mostrou-se pouco impressionado com o crescimento do e-commerce na Europa. Indicou que apesar de existirem percentagens de crescimento em alguns países essas traduzem-se em pouca margem de negócio (mesmo com o Não Alimentar incluído). E apontou três parâmetros fulcrais para o crescimento do e-commerce: disponibilidade do produto; conveniência – e aqui indicou que continua a ser muito difícil comprar online na maioria dos sites ; e existir um real benefício de preço.

Formatos não, marcas sim

 

A guerra dos formatos acabou há 10 anos atrás. O mercado, atualmente quer  marcas de retalho. Na Europa a informação é díspar, há países com formatos de loja mais pequenos de sucesso e outros países em que os grandes formatos estão estáveis. O retalho não é um um negócio de formatos mas sim de estratégia. O marketing está de regresso.

O responsável  alertou ainda para o “perigoso” caminho das promoções.  Os retalhistas estão a meter-se num caminho que não sabem como vão sair dele. É perigoso. Estamos a viciar o consumidor em promoções, e os próprios retalhistas estão viciados nelas”, concluiu. 

 

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