De acordo com os dados da APED, no primeiro trimestre, as vendas totais dos segmentos Não Alimentar e Alimentar sofreram uma quebra de 3,7%, para 4.554 milhões de euros.
No retalho Alimentar, o volume de vendas ficou praticamente estagnado, ao apresentar uma variação de 0,2 por cento, para 2.640 milhões de euros.
O retalho Não Alimentar, o volume de vendas foi de 1.914 milhões de euros. No período homologo do ano passado o volume de vendas foi de 2.093 milhões de euros.
Dentro deste segmento, o único mercado que registou crescimento foi o de medicamentos não sujeitos a receita médica, cujas vendas subiram 4,5%.
O segmento entretenimento e papelaria foi o que teve maior quebra, ao recuar 24%, seguido de bens de equipamento, que caiu 15,3%, e do vestuário, com menos 10,6% de volume de vendas do que no trimestre homólogo.
De acordo com Ana Isabel Trigo de Morais, diretora-geral da APED, “estes são dados que estão além das nossas previsões e que são muito preocupantes”. A responsável avançou que antevê um agravamento “inevitável” desta situação.