Morillo sublinhou ainda que a crise que afeta o setor não desvalorizou apenas os preços do azeite, mas também o próprio produto.
“Misturar colheitas de diferentes anos ou não seguir o processo de recolha, tratamento e limpeza necessários para assegurar a qualidade, resulta nestes casos em que se vendem azeites cujo produto não corresponde ao rótulo”, explicou o responsável.
Juan Morillo relembrou ainda que o processo de produção do azeite virgem extra custa ao agricultor mais de quatro euros, tendo posteriormente de ser embalado e vendido, e que a grande distribuição ainda “ganha uma margem”, pelo que “é impossível que o barato seja bom”.
Para o diretor da Oleomorillo o problema também está no consumidor que “não sabe distinguir um virgem extra, que é um azeite sem defeitos e aromático, daquele com alguma falhas e aroma mais velho e amargo”.
Em relação à saúde dos consumidores, Morillo alertou ainda para os benefícios do virgem extra.