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2013 será mais difícil para o consumo que 2012

2013 será mais difícil para o consumo que 2012

A DISTRIBUIÇÃO HOJE fez a pergunta e o seu Conselho Editorial respondeu. À questão “Que perspetivas tem, em termos de consumo, para 2013? Será igual ou pior que 2012?”, os elementos do CE responderam com um tom comum: 2013 será um ano mais difícil que o anterior.

O  Conselho Editorial* da DISTRIBUIÇÃO HOJE composto por Ana Isabel Trigo de Morais (APED), José António Rousseau (Fórum do Consumo); João Barros (docente); João Paulo Girbal (Centromarca); Pedro Queiroz (FIPA) e Pedro Dionísio (Docente) respondeu à questão colocada pela DISTRIBUIÇÃO HOJE com um tom comum: 2013 será um ano mais difícil que o anterior.

Ana Isabel Trigo de Morais – Diretora-geral da APED

 

“Em 2013 haverá um agravamento da crise da crise do consumo em Portugal, com uma quebra acentuada do poder de compra dos consumidores. Prevemos que as quebras nos setores alimentar e não alimentar sejam agravadas”.

João Barros-  Docente na Escola Superior de Comunicação Social de Lisboa 

 

“Creio que tentar fazer qualquer tipo de previsão – na situação perfeitamente anómala que vivemos – assume uma dimensão quase mágica. Como otimista, espero que 2013 seja melhor que 2012; como realista, direi que terá grandes hipóteses de ser um pouco pior do que se previa ainda há pouco tempo”.

José António Rousseau – Presidente do Fórum do Consumo

 

“Infelizmente, penso que 2013 será pior que 2012 uma vez que as previsões em quase todos os indicadores da atividade económica apontam nesse sentido. Será assim natural uma maior redução do consumo, na medida em que na mente dos consumidores a forte perceção negativa da atual situação económica irá inibir bastante os seus comportamentos de compra. A situação não será muito diferente de 2012 mantendo-se elevadas reduções nas áreas do têxtil moda e dos equipamentos elétricos e eletrónicos e a estagnação no consumo das diferentes categorias de FMCG embora as MDDs possam continuar a crescer em volume e em valor”.

João Paulo Girbal – Presidente Centromarca

 

“O consumo vai em 2013 continuar a contrair-se mas com menos significado que em 2012 resultado do processo de alteração dos hábitos dos consumidores. Em 2013, o choque fiscal vai fazer-se sentir em força e a tendência de aumento do desemprego vai manter-se.  Devemos preparar-nos para um ano de 2012 difícil no mercado doméstico”.

Pedro Queiroz – Diretor-Geral FIPA

“A perspetiva para 2013 não é nada animadora. Com uma acentuada quebra dos rendimentos das famílias e a insistência, por parte do Governo, em não reconhecer que o aumento de IVA, sentido este ano, está limitar o acesso dos consumidores à alimentação, não acredito que possa haver qualquer inversão numa queda do consumo que está a colocar em causa a viabilidade de muitas empresas”.

Pedro Dionísio- Docente universitário

“Em termos de consumo em geral, 2013 será pior do que 2012. No entanto, haverá categorias de substituição de compras (por exemplo do restaurante para a loja de livre-serviço) que poderão crescer na distribuição alimentar. Segundo o que a APED anunciou recentemente, as empresas de distribuição alimentar já avisaram que irão reforçar as suas políticas promocionais em 2013, pelo que se prevê que, a par com alterações importantes no perfil do consumidor que está, em muitas categorias, de volta ao básico, teremos um consumo mais ponderado e racional. Crescerão os modelos de negócio que entreguem conveniência (mais pequeno, mais barato, mais flexível, mais formatado…).”

 

*Manuela Botelho, Secretária-Geral da Associação Portuguesa de Anunciantes, e membro do Conselho Editorial da DISTRIBUIÇÃO HOJE, não respondeu ao inquérito por motivos de força maior.

NOTA: Leia o artigo na íntegra na edição de dezembro/janeiro da DISTRIBUIÇÃO HOJE

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