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Marcas

Marcas defendem que a sua competitividade passa “pela integração na economia circular”

João Paulo Girbal Centromarca Distribuição Hoje

A AIM – European Brands Association tornou, recentemente, pública a sua posição acerca do plano de ação da Economia Circular na União Europeia. A Centromarca emitiu esta terça-feira (24 de maio) um comunicado a dizer que subscreve e refere que “a competitividade das marcas, das empresas e da economia passa pela integração na Economia Circular”.

Na nota enviada às redações, a Centromarca, assim como a sua congénere europeia, sublinham que “não devem ser as marcas e os fabricantes os únicos intervenientes no mercado a suportar o custo da defesa ambiental.” João Paulo Girbal, Presidente da Centromarca, defende que “é importante que esse esforço seja repartido por toda a cadeia de aprovisionamento, alargando também aos distribuidores, às plataformas de e-commerce e aos próprios consumidores os custos e as responsabilidades que são já, em larga medida, suportados pelas marcas e pelos produtores”.

“A Centromarca e a AIM estão convictas da ligação positiva entre o crescimento económico, o emprego e a eficiência dos recursos, pelo que é essencial o envolvimento e a participação de todos os intervenientes nesta mudança de paradigma, assim como uma legislação coerente, eficaz e dissuasora em todos os Estados-membros”, acrescenta.

Para as duas associações, “o potencial de crescimento do modelo da Economia Circular assenta, em grande parte, na utilização de tecnologias que sejam passíveis de integração em sistemas de reutilização. As empresas do setor devem, por isso, reforçar o uso de matérias-primas sustentáveis e processos de produção e design de produtos mais eficientes.”

A Centromarca defende também que existe necessidade de “consensualização de um conjunto de boas práticas” adequadas ao funcionamento do mercado, até porque “a mudança para uma Economia Circular exige envolvimento e a agregação de vontades comuns de vários grupos. Dos decisores políticos, através da criação das condições necessárias de enquadramento legal, regulação, monitorização e incentivos; e das marcas, dos produtores e dos retalhistas, através da redefinição dos seus processos de utilização e reutilização de produtos e da concretização de práticas comerciais responsáveis ao longo de toda a cadeia de valor.”

O Presidente da associação nacional termina referindo que é essencial para a “transparência e bom relacionamento entre todos os intervenientes na Economia Circular” a criação de um código de boas práticas, “abrangente e inclusivo, aceite por todos, adequado, pragmático e eficaz, onde se exemplifiquem condutas corretas e impróprias, e que sirva de instrumento de autorregulação e de construção de um melhor relacionamento entre todos os intervenientes.”

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