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Agroalimentar

Empresas portuguesas “distraídas” com o mercado de São Tomé e Princípe

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A Câmara Agrícola Lusófona (CAL) esteve entre os dias 13 e 20 de fevereiro em São Tomé e Príncipe no âmbito de uma missão empresarial na qual participaram seis empresas nacionais do setor agroalimentar. Numa nota enviada às redações, a organização refere que “as empresas portuguesas andam distraídas com este mercado”, que possui “diversas oportunidades no setor agroalimentar”.

De acordo com a CAL, “a procura de produtos portugueses [em São Tomé e Príncipe] é enorme”, razão pela qual em breve o Governo português irá lançar “uma linha de financiamento para as empresas portuguesas, com o objetivo de reforçar as exportações e investimentos com este país”. A linha terá um valor de 10 milhões de euros, segundo a CAL, e terá como operador local para a gestão o BISTP-Banco Internacional de São Tomé.

“A importância da posição geoestratégica de São Tomé e Príncipe face ao golfo da Guiné faz deste uma excelente plataforma logística agroalimentar para empresas portuguesas de direito santomense para entrar em mercados como Gabão, Camarões, Guine Equatorial, Nigéria, beneficiando dos acordos bilaterais entre São Tomé e Príncipe”, acrescenta.

Durante esta missão empresarial, “ficou patente o forte interesse da parte santomense em fazer negócios com as empresas portuguesas, em destaque a Gelpeixe, Leaderfood, e a Plastdiversity”.

“Concluímos que as empresas portuguesas andam distraídas com este mercado, talvez devido à sua dimensão, no entanto, os números são interessantes conforme se vê pelo volume das exportações portuguesas. Assim revestiu-se de extrema importância esta missão empresarial agroalimentar, oportuna e de enorme sucesso para o contacto próximo com a realidade”, conclui a CAL.

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