A greve dos estivadores no Porto de Lisboa, em curso e que vai decorrer durante o mês de maio, pode por em causa o abastecimento alimentar do país, se não forem tomadas medidas urgentes num curto período de tempo, indica a Federação das Industrias Portuguesas Agrolimentares (FIPA)
A FIPA apela por isso ao Governo para que aja no sentido de devolver o normal funcionamento da atividade portuária, cuja paralisação representa um duro golpe para a atividade da Indústria Portuguesa Agroalimentar – tanto animal como humana.
De acordo com a FIPA, “após 8 dias de greve, já não existe bagaço de soja no mercado, destinado ao fabrico de alimentos compostos para animais. Ou seja, se nada for feito relativamente à greve – imposição de serviços mínimos ou a requisição civil – muitas fábricas vão deixar de laborar e o fabrico de rações estará comprometido, o que poderá colocar a vida de milhões de animais em explorações pecuárias em risco”. E saliente: “após 8 dias de greve, já não existe bagaço de soja no mercado, destinado ao fabrico de alimentos compostos para animais. Ou seja, se nada for feito relativamente à greve – imposição de serviços mínimos ou a requisição civil – muitas fábricas vão deixar de laborar e o fabrico de rações estará comprometido, o que poderá colocar a vida de milhões de animais em explorações pecuárias em risco”.