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Transporte de mercadorias

FIPA: Greves portuárias podem deixar em risco setor agroalimentar

A greve dos trabalhadores das administrações portuárias está a deixar em risco as empresas do setor agroalimentar. A garantia é deixada pela FIPA que lança um apelo às partes para chegarem rapidamente a um acordo relativamente ao conflito laboral existente.

Segundo o explicado, através de comunicado enviado às redações, a atual situação “coloca em causa o normal funcionamento da indústria agroalimentar, setor para o qual os portos do continente, Madeira e Açores são porta de entrada de matérias-primas no país.”, defende a FIPA, acrescentando que “de igual modo, compromete a exportação de bens e o cumprimento de prazos de entrega de encomendas, situação que coloca em causa relações futuras com o exterior.”

 

Neste sentido, reconhecendo que a greve é um direito fundamental dos trabalhadores, a FIPA alerta para que “esta paralisação está a afetar já o fornecimento e consumo de bens essenciais e a trazer prejuízos incalculáveis e duradouros para as empresas e para os seus colaboradores”, lançando ainda para a mesa “o risco de rutura no abastecimento de algumas matérias-primas para alimentação”, que, no entender da FIPA, “é já uma realidade.”

Jorge Henriques, presidente da FIPA, recorda que “é pelo diálogo que têm de ser resolvidas as questões laborais”. As greves, diz, “só servem para destabilizar, ainda mais, a economia e sobretudo as empresas, que têm hoje pela frente uma difícil prova de sobrevivência, que passa por saber gerir num contexto de inflação e instabilidade, nunca experimentado pelas gerações no ativo”.

 

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