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Sustentabilidade

Portugal recicla mais 10%

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A recolha seletiva de embalagens, em Portugal, cresceu 10% em 2019, face a 2018, tendo sido encaminhados para reciclagem mais de 388 mil toneladas de resíduos de embalagens, revelam os dados mais recentes da Sociedae Ponto Verde (SPV). Destaque para o aumento de 9% na retoma de vidro e para o crescimento de 5% na retoma de plástico, demonstrando o empenho dos portugueses em valorizar este material que, através da reciclagem, tem a oportunidade de ter uma nova vida, através da incorporação em ciclos produtivos que resultam em novos produtos do nosso quotidiano.

Entre os resultados obtidos em todo o Sistema Integrado de Gestão de Resíduos de Embalagens (SIGRE), sublinha-se também o aumento de reciclagem de papel/cartão com mais 14%, a madeira a subir 34%, e o aço e alumínio com subidas de 7% e 14% respetivamente.

 

“Estes dados registados em 2019 revelam que Portugal tem estado a seguir um caminho que permite o cumprimento das metas de reciclagem de embalagens”, refere Ana Isabel Trigo Morais, CEO da Sociedade Ponto Verde.

Contudo, a responsável considera que estes resultados poderão vir a “abrandar em 2020”, decorrente da fase de pandemia COVID-19 que o país, e todo o mundo, atravessa. “Devemos olhar para o setor da gestão de resíduos avaliando as medidas de ajustamento necessárias, desde logo nas metas de reciclagem, a promover pelo Governo e autoridades, sendo que, neste momento, a prioridade é acautelar todas as ações necessárias à segurança da população e dos trabalhadores que diariamente continuam a assegurar a recolha de lixo e recicláveis”, refere a CEO da SPV.

 

A mensagem para os portugueses é clara: “Não podemos deixar de sublinhar que é importante que os portugueses não abandonem os seus bons hábitos de reciclagem, separando as embalagens em casa. No regresso da normalidade, teremos todos novos desafios a superar e o compromisso com a reciclagem e com a sustentabilidade ambiental será de grande relevo”.

Ana Isabel Trigo Morais conclui que “não podemos abandonar os desafios da sustentabilidade e da Economia Circular”.

 

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