O índice de volume de negócios no comércio a retalho1 passou de um crescimento homólogo de 4% em janeiro para 8,1% em fevereiro, o que traduz uma aceleração de 4,1 pontos percentuais (p.p.), mostram os mais recentes dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).
Ambos os agrupamentos apresentaram acelerações, de 4,9 p.p. nos Produtos Alimentares e de 3,4 p.p. nos Produtos não Alimentares, para taxas de variação homóloga de 8,6% e 7,7%, respetivamente em fevereiro. Pese embora o período de referência da informação seja anterior ao desencadear da pandemia COVID-19 em Portugal, é possível que os resultados reflitam alguns comportamentos de antecipação de compras, nomeadamente de bens alimentares.
A variação em cadeia do índice agregado foi 3% em fevereiro (2,4% no mês anterior). O agrupamento de Produtos Alimentares aumentou 3,8% (0,3% em janeiro) e o de Produtos não Alimentares abrandou 1,7 p.p., para 2,3%.
Em termos nominais, o índice agregado passou de uma taxa de variação homóloga de 4,8% em janeiro para 8% em fevereiro. Os agrupamentos Produtos Alimentares e Produtos não Alimentares registaram crescimentos homólogos de, respetivamente, 9,3% e 7% (5,2% e 4,5% em janeiro, pela mesma ordem).
