De acordo com a empresa, 2014 será marcado pela colaboração interativa através da web. A tecnologia WebRTC (Real Time Communication) permitirá a colaboração em tempo real através da web já que qualquer internauta poderá usufruir das funcionalidades de uma videoconferência, chamadas de voz, mensagens instantâneas e partilha de conteúdos sem instalar plug-ins. 2014 será ainda marcado pelos serviços ao utilizador baseados no seu contexto. Esta realidade já está a mudar a forma de interagir com os dispositivos, que armazenam informação acerca dos seus utilizadores e da sua vida quotidiana, de modo a que possam oferecer a informação precisa no momento certo.
A Internet of Everything (IoE), isto é, as conexões entre pessoas, processos, dados e objetos, combina diferentes tendências tecnológicas, incluindo vídeo, mobilidade, Cloud, Big Data e comunicações Machine-to-Machine (M2M) e será uma das tendências tecnológicas para ao ano que aí vem.
Também o vídeo em ultra-alta definição vai marcar 2014. A tecnologia de vídeo em ultra-alta definição (4k-2160p e 8k-4320p) será imprescindível nos smartphones, óculos de realidade aumentada, tablets e outros dispositivos equipados com câmara. Por outro lado, a Análise em Tempo Real é apontada pela Cisco como uma das novidades de 2014. A capacidade de análise em tempo real baseia-se em diferentes tecnologias que permitem processar os dados em segundos ou minutos, podendo ser aplicada a campos como o Business Intelligence, que vai das primeiras ferramentas de análise financeira a diferentes segmentos como a publicidade ou o transporte, aproveitando o valor dos dados em movimento.
E porque a rede já não é suficientemente robusta para suportar o crescimento exponencial de dispositivos conectados, as novas arquiteturas de internet também vão surgir no ano que se avizinha. Há já propostas para substituir as infraestruturas baseadas no protocolo IP com um novo paradigma como o Named Data Networking (NDN), que permitirá comunicar a informação através de nomes e não moradas de host.
Por fim, veremos também emergir tendências como os Sistemas de Rede Autónomos e os Múltiplos Fornecedores de Cloud. As redes passarão a poder autogerir-se em termos de configuração, proteção, otimização e reparação mediante tecnologias como o Networking Autónomo ou o SON (Self-Organizing Networks) e os ambientes Cloud públicos, privados e híbridos baseados em configurações estáticas darão lugar aos ambientes Cloud dinâmicos e com múltiplos fornecedores.
