O setor alimentar está a responder à crise priorizando a produção de bens de primeira necessidade e de produção rápida, reforçando ao mesmo tempo as linhas de produção. As grandes empresas internacionais e nacionais aproveitam a atual situação para se reinventarem, dentro da sua cadeia de produção, procurando ao mesmo tempo garantir o fornecimento ao mercado.
Por outro lado, as empresas têm reagido à crise ao procurarem maneiras diferentes de contribuírem para a sociedade, através dos seus recursos e conhecimento. Para além das doações financeiras, vemos organizações a disponibilizarem-se para a sociedade, sacrificando até a sua própria produção ao oferecerem os seus equipamentos e fábricas para um benefício comum.
Este é o momento para fortalecer o papel das empresas dentro das suas cadeias de valor, liderando campanhas de consciencialização, planos de cooperação com instituições governamentais e lançando iniciativas que ajudam a combater os efeitos da pandemia de covid-19.
Se a comunicação é fundamental para qualquer negócio, o estado de crise e o distanciamento social aumentam a sua importância. As empresas debatem-se todos os dias com estas dúvidas: que tipo de informação devem partilhar, qual o tom e como integrar a covid-19 nas suas estratégias de comunicação? Sem a existência uma fórmula correta, podemos destacar dois tipos de abordagem: as empresas que utilizam o novo contexto para lançar campanhas e fortalecer o seu relacionamento com os clientes e as que abordam o tema apenas com uma perspetiva informativa. Mas o mais importante é não deixar de comunicar, seja com os seus colaboradores, parceiros ou consumidores.
Neste clima de incerteza, uma coisa é certa: o mais importante são as pessoas. É preciso cuidar dos colaboradores, que todos os dias trabalham para conseguir proporcionar estes bens essenciais ao mercado.
Hoje, as empresas estão a ser postas à prova em relação ao seu propósito na sociedade e este é o momento da verdade!