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Consumo

Confiança dos portugueses dá sinais de recuperação

Europeus gastaram 14,74€ por pessoa em 2019

O índice de confiança dos consumidores portugueses tem-se mantido estável ao longo de 2015 e no final do primeiro semestre deste ano deu novamente sinais de recuperação, com uma ligeira melhoria de dois pontos, de 55 pontos para 57, face ao final de 2014.

De acordo com os dados divulgados esta terça-feira (28 de julho) pela Nielsen, no entanto, “a evolução trimestral apresenta um comportamento díspar. Assim, apesar de subir quatro pontos entre janeiro e março, desceu dois pontos entre abril e junho”.

A preocupação laboral, por outro lado, tem persistido no país. Segundo a Nielsen, a evolução do mercado laboral em Portugal “não se tem vindo a registar positiva e em maio, último mês com números disponíveis e durante o qual se realizou este estudo, a taxa de desemprego aumentou quatro décimas até aos 13,2%, embora este valor seja melhor do que o mesmo mês do ano passado, quando estava situado nos 14%.”

O comportamento irregular dos números do emprego em Portugal faz com que os portugueses tenham uma visão pouco otimista do seu futuro laboral a curto prazo. Assim, 41% dos inquiridos revelam que nos próximos doze meses as suas perspetivas laborais são más, enquanto 46% considera serem menos favoráveis. Apenas um em cada dez portugueses afirma que, daqui a um ano, a sua situação no trabalho será positiva.

Existe ainda consenso sobre a opinião de que o país se mantém em recessão, sendo esta percecionada por três em cada quatro cidadãos. A maioria dos consumidores, dois em cada três, acredita que esta situação se irá manter no próximo ano.

Portugueses estão a poupar mais

Segundo os dados agora apresentados, durante a recessão, dois terços dos portugueses terá implementado medidas de poupança para reduzir as contas domésticas. Entre as principais medidas tomadas estão a poupança com a fatura da luz e gás (66%), a redução das despesas com vestuário (65%), corte nos gastos com lazer fora de casa (63%) e compra de marcas alimentares mais baratas (60%).

Para o Diretor Geral da Nielsen Iberia, Gustavo Núñez, “apesar de os portugueses terem introduzido na sua vida diária medidas de poupança, quando melhorar a situação económica irão diminuir essa contenção de custos, sobretudo com a parte de lazer fora de casa, pois só uma quarta parte manterá a tendência consistente de poupança em sair e gastar menos”.

 

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