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Retalho

Comércio unificado contribuiu para 6% do crescimento do retalho português em 2022

Comércio unificado contribuiu para 6% do crescimento do retalho português em 2022

O Retail Report da Adyen revelou que o comércio unificado contribuiu para 6% do crescimento dos retalhistas portugueses em 2022. O valor é inferior ao impulso de 8% a nível mundial. A nível global, segundo o estudo, os retalhistas poderiam acrescentar 1,5 mil milhões de dólares ao setor se adotassem uma abordagem comercial unificada e deixassem de operar em silos.

Segundo explicado em comunicado, a esmagadora maioria (78%) dos consumidores a nível mundial, mas também em Portugal (85%) afirmou que passa mais tempo à procura das melhores ofertas e preços devido ao atual contexto financeiro.

 

Em resposta, 48% dos retalhistas mundiais e 46% dos retalhistas portugueses acreditam que o impacto da inflação é tal que precisam de oferecer descontos aos consumidores durante todo o ano.

O estudo concluiu ainda que, face ao aumento do custo de vida, a personalização e a fidelização tornaram-se cada vez mais importantes. Globalmente, mais de dois terços (68%) dos consumidores querem ver mais descontos onde fazem compras. Em Portugal este número aumenta para 82%.

 

Em geral, os clientes portugueses consideram que os retalhistas precisam de melhorar a forma como os recompensam pela sua fidelidade contínua. No entanto, 52% do retalho nacional considera que é agora mais difícil categorizar os consumidores de acordo com as suas necessidades e que não existem bases de dados centralizadas, porque cada pessoa quer realmente uma experiência personalizada

A tecnologia como vantagem

O estudo revelou que apenas 17% das empresas em todo o mundo investiram no comércio unificado, ligando os seus sistemas de backend e frontend numa única plataforma. Em Portugal, os retalhistas estão a reagir e 39% já começam a considerar investir no comércio unificado.

 

Esta mudança está a ser impulsionada pela procura, com 68% dos clientes portugueses a afirmarem que seriam mais fiéis a um retalhista se pudessem comprar um artigo esgotado e recebê-lo diretamente em casa.  35% das empresas em Portugal estão a planear investir em tecnologia, como a adição de novas formas de pagamento, a oferta de terminais para verificar o stock ou a utilização de tecnologia na loja, como espelhos digitais.

Além disso, oferecer experiências aos clientes durante as compras pode ajudar a transformar o processo em despesa, com até 50% dos clientes portugueses a responderem positivamente a essas ofertas.

Metodologia
 

A Adyen encomendou à Opinium LLP uma sondagem a 36 mil consumidores e à Censuswide uma sondagem a 12 mil retalhistas em todo o mundo para compreender como a inflação está a afetar a mudança de comportamento dos compradores e como as empresas se estão a adaptar a esta mudança.

A modelação económica do Cebr inclui o total de receitas adicionais que seriam geradas pelas empresas, dos países analisados no inquérito, que não estão a utilizar cada um dos tipos de tecnologia (incluindo o comércio unificado), se as utilizassem obtiam o aumento do crescimento das receitas implícito nos resultados do inquérito.

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