A maioria dos portugueses mantém a intenção de comprar livros escolares novos, com 94% dos consumidores a referir esta preferência para o ano letivo 2016/17. A procura de manuais escolares em segunda mão (19% vs 33% em 2015) ou a intenção de pedir livros emprestados (18% vs 27% em 2015) baixam consideravelmente face ao ano passado.
De acordo com o Observador Cetelem, mais de metade dos portugueses (54%) opta por comprar os livros escolares num momento diferente do restante material.
Para as famílias com filhos em idade escolar, a intenção de comprar manuais escolares novos é mais elevada, englobando 97% dos inquiridos. Entre os estudantes adultos tem vindo a aumentar o número dos que pretendem adquirir os livros em segunda mão (49%) ou pedir emprestado a amigos e familiares (51%). Esta é uma tendência que tem vindo a ser consolidada ao longo dos últimos anos, ainda que 81% também planeiem a compra de livros novos.
“A maioria dos manuais para crianças e jovens são simultaneamente teóricos e práticos, com a resolução de exercícios no próprio manual. Isso dificulta a utilização por mais do que uma pessoa e justifica a preferência pelos livros novos. No caso dos adultos que estudam, a utilização dos livros é diferente e facilita a partilha ou o empréstimo do manual”, explica Diogo Lopes Pereira, diretor de marketing do Cetelem.