“Uma das tendências atuais é a utilização de soluções proprietárias ou não normalizadas, que causam ineficiências entre os interfaces dos expedidores e dos destinatários quando os bens se movimentam pela cadeia de abastecimento”, sublinha Filipe Esteves, técnico de Inovação e Standards da GS1 Portugal, acrescentando que essas ineficiências se traduzem em comunicações ineficazes e acréscimo de custos e de tempo na realização de inventários e na expedição dos produtos.
Para a localização global de cada unidade logística na cadeia de abastecimento, a GS1 recomenda a utilização do Serial Shipping Container Code (SSCC) – o Identificador-chave GS1 para a codificação das informações comerciais das unidades logísticas (como paletes e caixas de transporte) e que permite a rastreabilidade e controlo dos processos de encomenda, entrega e receção automática dessas unidades.
“A partir desta chave podemos, por exemplo, rastrear a informação sobre o lote e o prazo de validade do produto, as notas e os números de encomenda e o número de rota”, explica Filipe Esteves.