O Grupo DHL anunciou que registou um resultado líquido de 786 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, o que representa um aumento de 6,2% face ao mesmo período do ano passado.
De acordo com o comunicado de imprensa, no primeiro trimestre de 2025, o capex [investimento] bruto do Grupo ascendeu aos 461 milhões de euros, com a empresa a explicar que “a gestão eficaz de custos e receitas e o controlo do capex” contribuíram para o aumento do free cash flow em 17,4% para 732 milhões de euros.
Segundo a nota de imprensa, nos primeiros três meses do ano, a receita total do Grupo totalizou 20.809 milhões de euros, um aumento de 2,8% em relação ao ano anterior. Já o lucro operacional (EBIT) aumentou em 4,5% para 1.370 milhões de euros em comparação com o período homólogo.
Para Tobias Meyer, CEO DHL Group, “o ambiente económico no primeiro trimestre de 2025 foi marcado pela política alfandegária e comercial dos EUA e pela incerteza económica geral”.
No entanto, o responsável considera que “mantivemos a dinâmica positiva dos trimestres anteriores, com um ligeiro crescimento das receitas e dos lucros”, adiantando ainda que este resultado “é também o reflexo da nossa gestão rigorosa dos custos e dos rendimentos. Ao mesmo tempo, continuamos a investir em áreas de negócio de alto crescimento, enquanto trabalhamos para aumentar estruturalmente a nossa eficiência”.
O Grupo mantém as previsões de “um ambiente macroeconómico moderado” e adianta que se espera “uma contribuição positiva para a evolução do lucro a partir das medidas de redução de custos”.
A DHL antecipa ainda um resultado operacional de pelo menos seis mil milhões de euros e um free cash flow de aproximadamente três mil milhões de euros para o ano fiscal de 2025.
No entanto, a empresa sublinhou também que esta perspetiva não abrange os potenciais impactos de alterações nas políticas comerciais ou aduaneiras, uma vez que tais alterações podem ter “efeitos negativos substanciais, mas também positivos, para o Grupo DHL”.
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