Como os leitores sabem, este é um blogue que fala de retalho. E o retalho está ligado ao consumo, e o consumo, por sua vez, está ligado aos seres humanos. E se há setor que é muito sensível ao que se passa à nossa volta, esse setor é o retalho. Se estamos mais confiantes e felizes estamos mais predispostos a comprar.
Esta introdução serve para tocar num assunto delicado a quem nenhuma marca/insígnia de retalho pode ficar indiferente: os refugiados de guerra da Síria que estão a chegar aos países europeus.
Ninguém pode ficar indiferente às imagens têm surgido nos meios de comunicação social. E a imagem da criança que deu à costa numa praia da Turquia tem que mexer com todos nós. Pessoas, comunidades e empresas…retalhistas.
Porque não ajudar essas pessoas? Porque não criar uma onda de solidariedade com os refugiados. Penso que as marcas e os retalhistas, que são dos que mais investem em solidariedade social, não devem ficar indiferentes a este fenómeno. Sabemos todos que há entidades próprias para tal, mas ninguém chega tão facilmente ao consumidor, às pessoas como os retalhistas. Tudo isto que está a acontecer é-nos muito mais próximo do que aparenta ser.
Fica a ideia.