Ontem decorreu a inauguração para a imprensa e convidados, hoje abre ao público. Escrevemos sobre o novo Mercado de Algés. Mercado típico convertido num espaço de restauração e convívio uma tendências mais em voga nos últimos tempos em Lisboa, tal com aconteceu no Mercado da Ribeira e no de Campo de Ourique.
O blogue “O Retalhista” marcou presença na inauguração e para além das fotos que partilhamos convosco algumas ideias que ficam da primeira impressão, sendo que, em dias de inauguração com o mercado a “abarrotar” de convidados nunca se consegue avaliar bem o que dali vai sair. Mas aqui ficam umas notas:
O espaço está equilibrado entre o típico Mercado de fruta e legumes e o foodcourt (as bancas de peixe estão mais à parte, o que é inteligente). O Mercado de Algés fica assim entre o conceito de Campo de Ourique e do da Ribeira.
– A escolha da restauração é feliz. Diversidade e qualidade. Apesar do “nervosismo” de um dia de casa cheia na inauguração o atendimento foi excelente e imaculado. Teve algumas filas, mas era de esperar normal.
– Têm wi-fi gratuito disponível. Seria de evitar. Já estou a ver grupos de amigos todos de cabeça inclinada a olhar e a postar fotos e selfies no facebook e instagram. É um espaço de convívio, devia ser para isso mesmo: conviver, conversa, partilhar cara a cara com boa comida e bebida.
– O Mercado de Algés pode funcionar como um pólo de atração de outro tipo de retalho para o bairro mais “lisboeta” de Oeiras. Mesmo para o retalho local será uma lufada de ar fresco.
Lisboa e, neste caso Oeiras, passam a ter uma excelente oferta deste novo tipo de retalho de restauração. A economia local, agradece.