Em comunicado, a Sonae indica que “todos os formatos chave do retalho ganharam quota de mercado” neste período e que “as famílias portuguesas beneficiaram de baixa de preços e de 291 milhões de euros de descontos em cartão e talão.” Paulo Azevedo, CEO da Sonae, sublinha que “a Sonae reforçou a sua sustentabilidade nos primeiros nove meses do ano, apresentando novamente um crescimento consistente das vendas em todas as áreas de negócio e prosseguindo com contínuas melhorias a nível operacional e financeiro.”
No retalho alimentar, o volume de negócios da Sonae MC totalizou 2 537 milhões de euros nos nove primeiros meses do ano, um aumento de 45 milhões de euros face ao valor alcançado no mesmo período do ano anterior. “O Continente manteve um forte esforço promocional e desceu os preços base em 2,4%, o aumento do volume de negócios foi impulsionado pelo crescimento de aproximadamente 4,2% das quantidades vendidas e potenciado pela abertura de seis lojas Continente Modelo e cinco lojas Continente Bom Dia nos últimos 12 meses.”
O portefólio de marca própria Continente representou aproximadamente 30% do volume de negócios nas categorias de bens de grande consumo (FMCG) e a plataforma de comércio eletrónico da Sonae MC registou um crescimento de 10% nas vendas face ao período homólogo.
No retalho especializado, o volume de negócios da Sone SR totalizou os 913 milhões de euros, aumentando 86 milhões de euros face ao valor registado no mesmo período de 2013. A Worten obteve um ganho de quota de mercado estimado em 1,5 pontos percentuais e “o novo conceito adotado em Espanha continua a apresentar bons resultados com as vendas internacionais por m2 na Zippy, Worten e Sport Zone a nível orgânico a aumentarem 18%”, indica a empresa. Já a MO, em Portugal, cresceu a dois dígitos no universo comparável de lojas, e a Zippy iniciou uma parceria com o Cartão Continente.
O crescimento da Sonae SR “foi potenciado pelo trabalho efetuado nos últimos anos de reforço de eficiência e otimização de recursos, tendo a Sonae SR registado uma melhoria importante da rentabilidade operacional.” Na área de centros comerciais, verificou-se um aumento da taxa de ocupação. Esta realidade foi acompanhada por uma melhoria generalizada dos indicadores.”
