As viagens (44%) e o lazer (25%), nomeadamente os livros e os bilhetes para espetáculos, são as categorias de produtos que os consumidores portugueses mais compram online. A conclusão é do mais recente estudo do Observador Cetelem, que revela ainda que no panorama europeu os portugueses “são dos que menos adquirem produtos e serviços através da Internet.”
“Os britânicos e os alemães são quem mais compra online na generalidade das categorias, com os franceses, os dinamarqueses e os checos a revelarem-se também adeptos desta tendência”, refere o estudo.
Por outro lado, ficamos a saber com este estudo que os portugueses estão abaixo da média europeia em todas as categorias no que diz respeito a compras na Internet, sendo mesmo os últimos num ranking de 13 países no que diz respeito aos eletrodomésticos, equipamento eletrónico e mobiliário.
“O principal motivo apontado pelos portugueses para não realizarem compras na Internet é o gosto e a necessidade de verem/tocarem o produto, logo seguido pelo prazer de ir às lojas. A força do hábito está também no topo dos motivos mais referidos, embora nas categorias de eletrodomésticos e equipamentos eletrónicos o conselho do vendedor seja a teceira razão mais importante para não comprarem online”, indica ainda o estudo.
De resto, o Observador Cetelem indica que “o percurso clássico de compras é o modelo mais utilizado, tanto pelos portugueses (63%) como pelos europeus (68%), no que diz respeito à alimentação. No entanto, enquanto os europeus preferem a entrega em casa após compra em loja (26%) à entrega em casa após compra na Internet (22%), os portugueses são exceção, preferindo a entrega em casa após compra na Internet (33%). Estes valores são influenciados sobretudo pelos portugueses com menos de 50 anos.”
Os portugueses com mais de 50 são, por sua vez, mais desconfiados com os métodos de pagamento online, tanto em relação aos seus descendentes como em relação à média europeia para a mesma faixa etária.
