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“O aumento das exportações e consumo interno de produtos nacionais é um fator de sucesso dos 16 meses deste governo”

O aumento das exportações e consumo interno de produtos nacionais é um fator de sucesso dos 16 meses deste governo

Sérgio Monteiro, Secretário de Estado das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, rejeitou que as medidas governamentais estejam unicamente centradas no objetivo de pagamento da dívida soberana. “A transformação estrutural do mercado português, com o aumento das exportações e consumo interno de produtos nacionais é um fator de sucesso dos 16 meses deste governo”, afirmou ontem na abertura do 15º Congresso da Associação Portuguesa de Logística  (APLOG) que decorre até hoje (31 de outubro) no Centro de Congressos de Lisboa.

O responsável enumerou as medidas em marcha para alavancar as exportações, ao nível da desburocratização e abertura de linhas de financiamento, e da logística, sobretudo na área portuária.

Sérgio Monteiro destacou três medidas em que o governo está a apostar para reduzir entre 25 a 30% da fatura portuária. A primeira é a reforma da lei do trabalho portuária, já aprovada em Conselho de Ministros, que deverá estar em prática até ao final do ano, permitindo “reduzir o custo da operação portuária e aumentar a sua eficiência”.

 

A segunda é o fomento da concorrência, com a criação de mais um terminal de contentores e a renegociação dos contratos de concessão, de forma a diminuir o peso das taxas fixas e aumentar o das taxas variáveis, para fomentar “a utilização das infraestruturas”. Finalmente, o Governo quer reduzir o peso das taxas cobradas pelo Estado, ainda que tal reduza as receitas das Administrações Portuárias e do próprio Estado.

O Secretário de Estado reforçou ainda o objetivo de privatização da CP Carga, no primeiro semestre de 2013, para “reduzir os custos para os agentes económicos e melhorar a prestação de serviço ferroviário”. Relançou ainda o objetivo de criar um grupo de trabalho para trabalhar no plano das plataformas logísticas, considerando que “estamos agora em condições de dar este passo”.

 

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