De acordo com o estudo da consultora, o orçamento disponível dos portugueses este ano situa-se nos 393 euros por lar. Entre as estratégias dos portugueses para poupar nesta época festiva, para além das promoções e das compras online, está a redução da utilização do crédito. 50% dos inquiridos diz que pretende utilizar menos os cartões de crédito neste Natal.
Também a intenção de comprar por impulso entre os consumidores portugueses é menor, seguindo a tendência à escala europeia, sendo o preço a variável mais valorizada por 70% dos portugueses. Esta razão pode vir a justificar a preferência de 66% dos consumidores pelos descontos imediatos, quando questionados sobre as formas de descontos preferidas.
A multicanalidade, por sua vez, também está a assumir um papel cada vez mais importante nas etapas de pesquisa e comparação de preços por parte dos consumidores, com cerca de 50% dos inquiridos a revelar que recorre aos dois suportes (online e offline) no seu processo de compra.
De acordo com as conclusões da Deloitte, os centros comerciais continuam a ser o canal preferido para a compra de presentes para 49% dos inquiridos, sendo que para a compra de produtos alimentares, os hipermercados e os supermercados destacam-se nas preferências.
O estudo de Natal da Deloitte revela ainda que os consumidores recorrem às redes sociais sobretudo para procurar informação e recolher opiniões. Saldos, cupões, informações de venda e preço assumem-se como os temas mais discutidos nestes espaços.
O recurso a smartphones e tablets como dispositivos de compra também continua a crescer, tendo 1 em cada 4 europeus (26%) já utilizado este tipo de serviços. Em Portugal, a proporção é ligeiramente mais reduzida, com 1 em cada 5 inquiridos (21%) a responder afirmativamente à questão.