A análise foi realizada junto de 1150 decisores de empresas de vários setores e registou o interesse destas nos países africanos de língua oficial portuguesa, como os mercados internacionais de eleição em 2012, com 13,2% das empresas a referirem pretender iniciar o seu processo de internacionalização para estes territórios ainda este ano.
Das 32,7% empresas que já marcam presença no mercado internacional, diretamente ou através de parceiros, as empresas do setor da indústria são as que estão em maior número com 49,5%, seguindo-se as do setor dos serviços com 38,2%, da construção com 36,9%, e da distribuição e retalho com 35,2%.
Para a maioria (58,2%) das empresas que não aposta na internacionalização do seu negócio, como medida de combate à crise, o principal motivo apontado prende-se com a inadaptação dos produtos ou serviços a outros mercados (30%). 19,6% afirma ainda não ter analisado a hipótese de internacionalização, e apenas 4,6% refere não ter capacidade financeira para este projeto.
De acordo com Gabriel Coimbra, general manager da IDC Portugal, “num momento de crise económica, onde grande parte do tecido empresarial português está focado na redução de custos, só possível através da modernização e automatização de processos, verificámos que um conjunto significativo de empresas nacionais está a apostar no aumento das exportações como forma de contornar a crise e fazer crescer o negócio”.
Ainda de acordo com este relatório, 79,3% das empresas apontam a redução de custos e 41,5% a eficiência operacional como as principais medidas para contornar a crise.