A Jerónimo Martins revelou que os seus resultados líquidos aumentaram 28,1% durante os nove primeiros meses do ano, atingindo os 437 milhões de euros. Para tal contribui o aumento das vendas em 21%, atingindo os 18,39 mil milhões de euros. O grupo sofreu ainda os impactos da inflação, com a subida dos custos operacionais em 18,4%.
Em comunicado, o grupo informa que “conscientes da pressão da inflação sobre o custo de vida das famílias, todas as insígnias do Grupo reforçaram as dinâmicas comerciais e absorveram parte dos aumentos registados nos preços de compra aos fornecedores, investindo na criação de oportunidades de poupança para os seus clientes e no reforço da competitividade”.
Na Polónia, a Biedronka cresceu as suas vendas, em moeda local, em 23% no período (+26,4% no terceiro trimestre – 3T). A Hebe viu as vendas totais crescerem 33,6% em moeda local (+31,6% no 3T). As vendas online representaram cerca de 14% do total.
Em Portugal, as vendas do Pingo Doce cresceram em 10,3% (+13,4% no 3T). O Recheio fechou o período com um crescimento de 28,8% das vendas (+28,6% no 3T).
Na Colômbia, onde inflação alimentar se mantém acima dos 20%, a vendas da Ara aumentaram 66,2% em moeda local (+60,0% no 3T). Face ao forte crescimento das vendas, a Ara decidiu acelerar o plano de aberturas para o corrente ano de 180 para 230-250 lojas.
“Com as acentuadas subidas dos preços dos alimentos e da energia a asfixiarem o poder de compra das famílias, tomámos a decisão, transversal a todas as companhias do Grupo, de trabalhar para conter na medida do possível a subida dos preços nas prateleiras das nossas lojas, admitindo pressão adicional sobre as margens. Os resultados destes nove meses de atividade espelham essa opção e a agilidade e assertividade demonstradas pelas nossas insígnias, que fecham o período com posições de mercado reforçadas e tráfego intenso nas lojas”, destaca o presidente e administrador-delegado da Jerónimo Martins, Pedro Soares dos Santos.