As vendas consolidadas do grupo aumentaram 13% para 5,6 mil milhões de euros, assim como as vendas LFL, que cresceram 5,3% na Biedronka e 2,9% no Pingo Doce.
Pedro Soares dos Santos, CEO do Grupo Jerónimo Martins, diz que “o crescimento de 9% do Resultado Líquido do Grupo, num ambiente macroeconómico desfavorável, reflete a forte execução da nossa estratégia e a força competitiva dos nossos modelos de negócio.”
Na Polónia, a desaceleração da economia continua com o abrandamento do consumo e a fraqueza na zona euro a afetar as exportações. As vendas de retalho alimentar, que no primeiro trimestre cresceram 3,7%, registaram um aumento de 0,9% no segundo trimestre (+2,3% no semestre), com a inflação alimentar mantendo-se baixa em +1,3% no segundo trimestre e +1,9% no primeiro semestre.
As vendas da Biedronka cresceram 16% (+18% em euros) nos seis primeiros meses do ano, com um aumento de 5,3% das vendas LFL e da contribuição de mais 243 lojas em relação ao mesmo período do ano passado.
Em Portugal, o Pingo Doce, no segundo trimestre e no primeiro semestre, registou um crescimento nas vendas de 0,5%. O Pingo Doce, que iniciou sua estratégia de reforço de preço em maio do ano passado, registou, este semestre, um crescimento de 3,7% das vendas.
As vendas do Recheio ficaram em linha com o ano anterior, apesar da empresa ter recuperado, no segundo trimestre, a tendência negativa registada no início do ano.
Na Colômbia, a Ara acabou o semestre com 14 lojas, tendo registado a abertura de nove lojas no segundo trimestre. O EBITDA consolidado cresceu 11% para 350 milhões de euros e a respetiva margem atingiu 6,2% das vendas, 10 p.b. abaixo do mesmo período do ano anterior devido aos custos relacionadas com o arranque da Ara e Hebe que no trimestre atingiram 21 milhões de euros. Excluindo os custos do lançamento das novas operações, o EBITDA cresceu 16% e a margem EBITDA subiu 20 p.b..
Neste primeiro semestre o Grupo Jerónimo Martins investiu 227 milhões de euros, dos quais 78% foram alocados à Biedronka.