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Globalização do retalho: Portugal na 20.ª posição

Globalização do retalho: Portugal na 20.ª posição

Portugal manteve a 20.ª posição – ex aequo com a Irlanda e a Polónia – no ranking internacional das economias mais globalizadas do sector do retalho em 2008, relativamente a período homólogo, de acordo com o estudo ‘How Global is the Business of Retail’.

Portugal manteve a 20.ª posição – ex aequo com a Irlanda e a Polónia – no ranking internacional das economias mais globalizadas do sector do retalho em 2008, relativamente a período homólogo, de acordo com o estudo ‘How Global is the Business of Retail’.

O estudo desenvolvido pela CB Richard Ellis revela, ainda, uma taxa de penetração por parte de retalhistas internacionais no mercado nacional de 34%. Considerando apenas a região EMEA, Portugal ascende à 16.ª posição.

«A manutenção de Portugal nas primeiras vinte posições deste importante ranking da CBRE revela dois factos essenciais: por um lado, que o mercado de retalho português se encontra numa fase de consolidação a nível europeu e mundial; e por outro, o renovado interesse das retalhistas internacionais pelo mercado português, que se mantém atractivo para a instalação de novas insígnias e marcas», afirma o presidente da CB Richard Ellis, Pedro Seabra.

A taxa de penetração de retalhistas internacionais em Portugal evoluiu bastante nos últimos anos, quer em centros comerciais, quer na rua. Tem-se assistido a uma forte dinâmica no mercado de rua.

Este cenário é mais marcante em zonas de comércio estabelecidas, como o Chiado ou a Avenida da Liberdade, áreas procuradas por marcas de prestígio. Loewe, Louis Vuitton, Emporio Armani, Dolce & Gabanna, Hugo Boss, Hermés, Cartier, Tod’s, Vilebrequin são algumas das insígnias estrangeiras em Portugal.

O ‘How Global is the Business of Retail’ revela que o Reino Unido continua a liderar o ranking das economias com um mercado de retalho mais internacionalizado, com 58% dos inquiridos a confirmarem a sua presença no país, ultrapassando largamente economias como Espanha, França, Alemanha e Itália. Ao mesmo tempo, conclui também que a Europa mantém uma maior propensão para atrair os maiores retalhistas mundiais.

Apesar do domínio europeu, economias emergentes como as da China, Rússia e Emirados Árabes Unidos (EAU) ganharam terreno nos últimos doze meses. No ranking do retalho global para 2008, China, Rússia e Japão apresentaram performances bastantes sustentadas, garantindo, respectivamente, a sexta, sétima e 14.ª posição.

Os Estados Unidos da America encontram-se na 10.ª posição, apesar de deter um dos maiores mercados de retalho a nível mundial. Os retalhistas norte-americanos tendem a explorar extensivamente o seu mercado, antes de partirem para a expansão internacional.

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