Segundo António Silva, do Sindicato dos trabalhadores do Comércio, Escritório e Serviços do Minho, os 30 trabalhadores “têm em atraso o subsídio de férias e o salário de outubro. Ainda na segunda-feira (14 de novembro) reunimos com a administração e nada nos disseram acerca do pedido de insolvência. Ontem (dia 19 de novembro) fomos surpreendidos com a publicação desse mesmo pedido”.
A loja de Esposende está franchisada e é gerida pela empresa Superesposende. “O mais certo é que os mesmos patrões reabram ali ou noutro local, com outro nome, mas sem assumir as responsabilidades pelas dívidas daquela loja”, concluiu aquele sindicalista, citado pelo mesmo jornal.
O Intermarché reage
No seguimento da insolvência da superfície comercial de Esposende, o grupo Os Mosqueteiros, em comunicado, declara que lamenta o sucedido naquele posto comercial e a respetiva situação vivida pelos seus colaboradores. “Regemo-nos por elevados níveis de exigência em relação aos nossos franchisados. Uma vez que se verificou o incumprimento neste posto de venda, desde o passado dia 7 de novembro que a superfície comercial de Esposende não está autorizada a utilizar a insígnia Intermarché, data em que a mesma foi retirada”.
Neste sentido, o grupo afirma que está “completamente isento de responsabilidades e nada tem a ver com qualquer decisão que a administração da Superesposende possa tomar”.