Com apresentação a cargo de António Gomes, director geral da GfK Metris, o estudo traçou o perfil de um novo Consumidor cada vez mais racional que fala das marcas (83%), e que dissemina os preços (72%), a qualidade (57%) e as boas e más experiências (37% e 26% respectivamente), o que resulta num Consmidor mais exigente que procura a melhor relação qualidade-preço.
Embora 89% dos consumidores considerem a publicidade pouco credível, o estudo demonstra que os portugueses reconhecem nesta um conjunto de valores de carácter positivo e de criação de valor.
Mais de 70% dos entrevistados concordam que a publicidade aumenta o valor para o consumidor, não só por promover opções de escolha (76%), mas também pela criação de emprego (73%) e por contribuir para o fortalecimento da economia (70%).
No que diz respeito aos meios de publicitação das marcas, os consumidores revelam uma percepção de baixa confiança (10%), transparência (9%) e credibilidade (16%). O meio da televisão é o que apresenta os maiores níveis de confiança e transparência, apesar dos resultados rondarem apenas os 20 por cento. E é o meio da imprensa escrita (jornais e revistas), o que mais contribui para a credibilidade da publicidade.
O estudo comprova ainda a existência de oportunidades estratégicas para a publicidade nos “novos” suportes digitais com presença na internet, porque “lá navegam as pessoas em quem os consumidores mais confiam – os amigos e familiares”.