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Estudo revela baixa confiança dos portugueses na publicidade

Estudo revela baixa confiança dos portugueses na publicidade

Os baixos índices de confiança, associados à crise económica, o valor reconhecido à publicidade e as oportunidades estratégicas nos novos suportes comunicacionais, são algumas das principais conclusões do estudo “We trust in advertising?”, apresentado no dia 4 de Novembro na Conferência Anual da Associação Portuguesa de Anunciantes (APAN).

Com apresentação a cargo de António Gomes, director geral da GfK Metris, o estudo traçou o perfil de um novo Consumidor cada vez mais racional que fala das marcas (83%), e que dissemina os preços (72%), a qualidade (57%) e as boas e más experiências (37% e 26% respectivamente), o que resulta num Consmidor mais exigente que procura a melhor relação qualidade-preço.

Embora 89% dos consumidores considerem a publicidade pouco credível, o estudo demonstra que os portugueses reconhecem nesta um conjunto de valores de carácter positivo e de criação de valor.

 

Mais de 70% dos entrevistados concordam que a publicidade aumenta o valor para o consumidor, não só por promover opções de escolha (76%), mas também pela criação de emprego (73%) e por contribuir para o fortalecimento da economia (70%).

No que diz respeito aos meios de publicitação das marcas, os consumidores revelam uma percepção de baixa confiança (10%), transparência (9%) e credibilidade (16%). O meio da televisão é o que apresenta os maiores níveis de confiança e transparência, apesar dos resultados rondarem apenas os 20 por cento. E é o meio da imprensa escrita (jornais e revistas), o que mais contribui para a credibilidade da publicidade.

 

O estudo comprova ainda a existência de oportunidades estratégicas para a publicidade nos “novos” suportes digitais com presença na internet, porque “lá navegam as pessoas em quem os consumidores mais confiam – os amigos e familiares”.

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