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E-commerce

E-food vai exigir “transformação dos modelos de distribuição”

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Realizou-se no passado dia 25 de maio, em Madrid, o ‘V Encuentro Alimarket Logística Gran Consumo’, iniciativa que discute anualmente os principais desafios e tendências do mercado do grande consumo e da cadeia de abastecimento. Benjamín Calzón, diretor geral da Seur, foi um dos oradores presentes e, de acordo com a revista Alimarket, explicou que na era do e-commerce, e da compra de bens alimentares através dos canais online, terão que se desenvolver “modelos de distribuição totalmente diferentes do que os que existem hoje”.

De acordo com o orador, “a revolução do e-food implica um desafio incrível para os operadores logísticos. O mercado online de produtos de alimentação não se poderá expandir se não se desenvolverem modelos de distribuição totalmente diferentes dos que existem hoje”.

Segundo Benjamín Calzón, “o mercado de compra eletrónica de alimentação é importante em Espanha e está em crescimento”, representando já 588 milhões de euros dos 98 mil milhões de euros que vale o total do mercado alimentar no país. Para além disso, “um total de 19 milhões de pessoas compram” online, em Espanha, mas apenas 1,2% desses adquirem produtos alimentares via Internet.

O diretor-geral da Seur acredita que para vencerem no online, os retalhistas alimentares terão que superar alguns desafios, para além do preço: a manutenção da integridade e da frescura dos produtos e a confiança. “O produto tem que ser atrativo e estar em perfeitas condições na primeira compra que o consumidor realize online, se não, não voltará a comprar!” Mas como é que se atinge essa “experiência perfeita”? De acordo com Calzón, através de “investimento, da sustentabilidade do transporte e da reinvenção do customer experience.”

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