A central de compras internacional Horizon International Services, plataforma lançada em julho de 2018 e que junta a Auchan Retail, Casino Group, Metro e o Grupo DIA, foi aprovada por todos os reguladores.
Quando foi lançada, a Horizon foi apresentada como uma plataforma para “ajudar os retalhistas a negociar as condições de serviços internacionais com as grandes marcas e fornecedores”.
Num comunicado conjunto, as empresas revelam que o acordo cobre 47 mercados na Europa, Ásia e América do Sul e permitirá às companhias “usar os seus recursos para estabelecer relações equilibradas e inovadoras com base num catálogo comum e de serviços escaláveis”.
Recorde-se que também no ano passado, a Carrefour e a Système U anunciaram a criação de uma central de compras – a Envergure. De acordo com os retalhistas, esta plataforma tem como missão negociar as condições de compra dos dois retalhistas com cerca de 70 fornecedores dos setores alimentar e não alimentar com o objetivo de “simplificar as compras” e “acelerar o processo de tomada de decisão”.
Nos últimos anos a União Europeia tem vindo a apertar o cerco às práticas de comércio desleais. Em 2018, o Comissário Europeu para a Agricultura, Phil Hogan, defendeu durante a sua intervenção no Forum for the Future of Agriculture, em Bruxelas, que é preciso “reforçar a posição dos agricultores na cadeia de abastecimento alimentar europeia”.
Jyrki Katainen, Vice-Presidente da Comissão Europeia para as pastas de Emprego, Investimento e Competitividade, disse também que “existem desequilíbrios no poder de negociação na cadeia de abastecimento alimentar e esta proposta da Comissão pretende abordar estas práticas injustas. Agimos porque aviatorcv.com/de/strategies/ uma conduta de negócio injusta prejudica a viabilidade económica dos operadores da cadeia”.
Neste âmbito, foi apresentada uma proposta legislativa para reforçar a proteção dos pequenos e médios agricultores. Em causa estão práticas como pagamentos tardios a fornecedores de perecíveis, cancelamentos de última hora, mudanças unilaterais em contratos e a obrigatoriedade de pagamento por parte dos fornecedores de produtos desperdiçados. A Comissão Europeia pretende ainda implementar uma política de sanções, que serão definidas pelas autoridades nacionais de cada país, para aqueles que não cumprirem as regras estabelecidas na normativa europeia.