No mais recente episódio do @Retail estivemos à conversa com José Miranda, responsável pela cadeia de abastecimento da Leroy Merlin, e com Pedro Gordo, responsável da Generix Group Portugal para o setor. Numa conversa com vários pontos em debates, percebemos como e porquê aconteceu a inauguração da nova capacidade logística da retalhista, mas também quais as principais questões, e tendências, em termos de intralogística.
Inaugurado no passado dia 3 de dezembro, o novo Centro de Distribuição Nacional da Leroy Merlin promete economia de escala à empresa, mas também novos fluxos de abastecimento. “Este centro de distribuição vem nos proporcionar uma economia de escala completamente diferente, um conforto para os nossos colaboradores completamente diferente”, começa por referir o líder da Supply Chain da Leroy Merlin.
Questionado sobre as principais inovações introduzidas neste centro de distribuição, José Miranda explica que não há grandes inovações, mas que a marca está preparada para ‘dar o salto’: “Não temos nada muito sofisticado, porque o nosso produto também não permite, mas estamos preparados, quer ao nível das infraestruturas, quer ao nível das equipas, quer ao nível dos sistemas”.
Por seu lado, Pedro Gordo, que trabalha no setor há vários anos, lembra que, nesta ‘novas operações’ logísticas o centro do processo é quase todo digitalizado, pelo que a aposta em soluções da Generix, no caso do CDN da Leroy Merlin, foi chave. “O nosso sistema é o elemento agregador de vários outros sistemas e tecnologias e a nossa função principal é exatamente orquestrar a utilização, o funcionamento, a otimização desses recursos”, explicou.
“A automatização é um recurso que hoje responde essencialmente a dois problemas. Por um lado, um problema de sizing, por outro da escassez de mão de obra”, lembrou para finalizar.
Muitos motivos para ouvir a conversa entre estes dois especialistas.