De acordo com o estudo Observador Cetelem, os serviços que permitem poupar tempo estão nas preferências dos consumidores portugueses e europeus. As paredes digitais, situadas nos locais de passagem, que permitem fazer encomendas através da digitalização de códigos QR, atraem já um número considerável de adeptos: 41% dos europeus e 38% dos portugueses.
O papel do vendedor, por sua vez, continua a ser valorizado pelos consumidores, o que motiva quase três europeus em cada dez a fazer marcações, através da Internet, com vendedores especializados, para que estes estejam disponíveis quando chegarem à loja.
Quanto à utilização do smartphone nas lojas físicas, 23% dos europeus admitem digitalizar os códigos QR dos produtos e 37% ainda não o fazem, mas consideram esta aplicação muito útil. Segundo o estudo, 39% dos europeus já recorreram aos equipamentos colocados à sua disposição (tablets ou terminais interativos) para aceder a informações mais detalhadas sobre os produtos e outros 36% ponderam fazê-lo no futuro.
Menos cativante parece ser a consulta das redes sociais no momento da compra. Apenas 23% dos europeus acedem à opinião das redes sociais sobre produtos e 26% não o fazem mas consideram útil. De igual modo, são ainda poucos os consumidores que se fotografam nas compras e partilham nas redes sociais (23%) e ainda menos aqueles que ponderam fazê-lo (21%).