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Logística

Brasileira Moove inicia operações em Portugal

Moove_Logistics

Acaba de chegar a Portugal uma nova operadora de logística e transportes de encomendas, braço da gigante brasileira Flash Courier. A Moove é uma operadora logística focada em entregas de até 30 kg para e-commerce e chega ao nosso país num momento de forte aumento de compras online.

A Moove passou o início de 2020 a organizar a base de operações e iniciou as funções ainda no primeiro semestre com sede na cidade de Porto.

 

A chegada da empresa em Portugal ocorre, segundo a empresa, “pela necessidade de operações customizáveis no país e vem na sequência do crescimento dessa necessidade por empresas de logísticas verificado durante a pandemia de COVID-19”.

A título de exemplo, em março de 2020, houve 513% de aumento no volume de pesquisa de compras online em Portugal em relação ao mês anterior, segundo dados de um estudo recente da empresa Group M, que agrega o grupo de agências de meios da WPP.

Marcelo_Sicsu_Moove

Foto: João Bizarro

 

De acordo com o CEO da Moove Portugal, Marcelo Sicsu, a empresa já percebia o grande potencial no mercado europeu, onde o cliente ainda é mal assistido em operações logísticas. O cenário atual, no entanto, reforça que há a necessidade de empresas do segmento da Europa. “Percebemos que especificamente no mercado de logísticas e entregas, o continente tem muitas deficiências, principalmente no que diz respeito a entregar um produto customizável para o cliente. Também notamos que o atendimento é extremamente deficitário, por não fornecer feedback sobre a encomenda para o cliente final. Neste sentido, temos a vantagem da plataforma Flash Courier ser adaptada com facilidade em um novo país”, afirma o responsável.

As operações
A Moove inicia as suas operações em Portugal com dois parceiros de entrega – CTT e DPD – “para facilitar o uso do programa neste momento delicado e de grande procura”, justifica Marcelo Sicsu. “Além disso e inicialmente, nosso objetivo será criar um sistema friendly, user e smart, que se adapte à necessidade de qualquer cliente. Investimos muito nesta construção e temos uma equipa de tecnologia dedicada, especializada em desenvolvimento e integrações com plataformas e-commerce e demais tecnologias de mercado”, explica o responsável.

 

As operações funcionarão com medidas de higiene e segurança pensadas em evitar o contágio. “Chegamos em Portugal num momento delicado para o mundo, com a finalidade de oferecer uma solução ágil e prática para os clientes na obtenção de uma variedade produtos. Temos como objetivo ajudar a resolver o problema, dando a possibilidade dos clientes ficarem em casa, sem se exporem”, diz Sicsu.

Moove“Pretendemos incentivar as vendas dos comércios, com um produto de entregas totalmente adaptável às necessidades para que obtenham uma satisfação acima da média com os e-shoppers”, detalha.

 

Segundo Marcel Sicsu, o objetivo é que o negócio conquiste força já este ano e, no melhor dos cenários, utilizar Portugal como base para expansão na Europa. “Decidimos começar por Portugal, por ser um país com semelhanças com o Brasil, como o idioma. Além disso, é um mercado comercialmente menor comparado aos demais países da Europa. É a oportunidade para iniciar o nosso momento de internacionalização. Diria que Espanha, Itália e França podem ser os próximos passos”, explica o responsável da Moove.

Estratégia conjunta
A chegada à Europa acontece num momento de mudanças significativas no Grupo Flash Courier no Brasil. A empresa investiu fortemente numa reestruturação que envolve, entre outros pontos, a automação em larga escala dos seus processos. Nesse sentido, a empresa já está em processo de implantação de 200 robôs adquiridos ao mercado chinês e de uma esteira com mais de 800 saídas. Toda essa renovação deve triplicar a capacidade da empresa, aumentando de 6 mil para 17 mil pacotes por hora.

Segundo Guilherme Juliani, CEO da Flash Courier, é importante que os valores da empresa se mantenham com a chegada em Portugal. “É um momento único, pois é a primeira vez que funcionaremos fora do país, e num cenário peculiar. Começar as operações durante a pandemia é desafiador, pois muitos novos fatores são levados em conta. Por isso, as trocas de experiências e opiniões têm sido constantes em prol do sucesso de nossos objetivos. A nossa filial na Europa precisa retratar quem somos aqui, focar em qualidade de atendimento, velocidade e, em breve, já ter como cerne o investimento em tecnologia e seguir as instruções para evitar contaminação. Esperamos que neste momento possamos ajudar muitas pessoas, fazendo as entregas enquanto ficam em casa, auxiliando no achatamento da curva”, conclui Juliani.

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