Naquele período, os preços alimentares subiram cerca de 10% e deverão “permanecer elevados e voláteis no longo prazo”, sustenta o BM, citado pela edição online da Sic Notícias.
A organização considera que esta informação “deveria fazer despertar os governos e levá-los a tomar consciência da necessidade urgente de uma ação sobre a volatilidade dos preços alimentares”.
“A seca nos Estados Unidos prejudicou consideravelmente as colheitas de milho e soja, de que o país é o primeiro exportador mundial”, sublinhou o BM, que acrescenta que o verão também foi particularmente seco na Federação Russa, Ucrânia e no Cazaquistão.
Certos países registaram um aumento brutal de preços, como é o caso de Moçambique, onde o valor do milho subiu 113% num mês, enquanto o sorgo aumentou 22% no Sudão do Sul e 180% no Sudão.