De acordo com os resultados daquele estudo, verifica-se que mais de metade dos entrevistados refere que nos últimos 12 meses aumentaram as despesas relativas a “transportes” (inclui combustíveis) e “água, luz e gás da habitação”, enquanto mais de metade dos inquiridos referiu terem diminuído as suas despesas em “aquisição de roupa e sapatos”, em “refeições fora de casa”, “idas a cinema, teatro, museus, espetáculos”, em “cabeleireiro, barbeiro, manicure”, em “aquisição de livros, música, CD, DVD” e na “aquisição de móveis, eletrodomésticos e artigos de decoração do lar”.
Mais de metade dos inquiridos neste estudo referiu tencionar diminuir as suas despesas em “aquisição de móveis, eletrodomésticos e artigos de decoração do lar”, em “aquisição de livros, música, CD, DVD”, em “refeições fora de casa”, em “cabeleireiro, barbeiro”, em “compra de roupa e sapatos” e em “cinema e espetáculos”.
Os gastos em “alimentação para o lar”, pelo contrário, estão entre as despesas quase “intocáveis” para a maioria dos portugueses, assim como os gastos em “saúde”, que a maioria considera muito provavelmente não reduzir mesmo num cenário futuro de contração de gastos familiares.