“A nossa preocupação com o aumento de qualquer tipo de carga fiscal ou imposição de novas taxas sobre bebidas alcoólicas é a de que só vai resultar numa maior depressão das receitas”, referiu à agência Lusa o presidente da Associação Nacional de Empresas de Bebidas Espirituosas (ANEBE), Mário Moniz Barreto.
Em declarações à Lusa, Mário Moniz Barreto lembrou ainda que o setor das bebidas espirituosas sofreu nos últimos três anos um ajustamento fiscal de cerca de 20%.
A ministra de Estado e das Finanças, Maria Luís Albuquerque, revelou na passada semana que há “necessidade de continuar a diminuir as dívidas acumuladas no setor da saúde”, admitindo vir a aplicar taxas à indústria farmacêutica e a produtos com efeitos nocivos para a saúde.António Pires de Lima, ministro da Economia, por sua vez, declarou esta semana que a taxa sobre produtos nocivos anunciada pelo Ministério da Saúde é uma “ficção”.