Com base em dados recolhidos em março, este observatório concluiu, por exemplo, que cerca de 80% do preço final da alface fica na distribuição, o mesmo na cenoura (entre 55 e 70%), maçã (50%) e pera (40%), avança a TSF.
A APED já reagiu aos dados do OMA e em comunicado esclarece que “a metodologia usada é incorreta, inconsistente e por conseguinte leva a leituras erradas e falsas dos seus resultados, o que lhes retira toda a credibilidade”. A associação acrescenta ainda que “repudia esta tentativa de manipular a opinião pública e confundir os consumidores, em vez de pautar pela transparência e rigor dos resultados”.
Entre as razões apontadas está a “não incorporação de todos os custos que a distribuição e outros operadores económicos da cadeia alimentar suportam desde que o produto sai do produtor até chegar às prateleiras das lojas”.
Para a APED, os produtos analisados são perecíveis, tendo um período de venda reduzido, após o qual não poderão ser comercializáveis, “o que representa perdas e prejuízos suportados pelas empresas de distribuição”.