O mercado de bens de consumo tecnológicos tem-se apresentado estável em Portugal e, no segundo trimestre do ano, registou uma faturação de 573 milhões de euros, mais 3,8% do que no período homólogo. As conclusões são da GfK, que indica que graças ao Campeonato Europeu de Futebol, o mercado de TV’s cresceu 19,4%, impulsionado um crescimento de 12,1% no segmento de Eletrónica de Consumo.
De acordo com os dados agora apresentados pela GfK, a faturação do segmento de Eletrónica de Consumo atingiu os 86 milhões de euros no segundo trimestre do ano. “O Campeonato Europeu de Futebol veio impulsionar o mercado de TV’s, que aumentou 19,4% no segundo trimestre de 2016. Paralelamente registou-se um abrandamento nas vendas de action cams que decresceram na ordem dos 20%” face ao período homólogo.
O mercado português de Fotografia, por sua vez, continua a registar resultados negativos, com uma quebra de 13,6% face ao período homólogo. Ainda assim, “o segmento das câmaras compactas com lente intermutável registou uma tendência positiva em valor, embora não tenha sido suficiente para o declínio geral”, refere a GfK.
O setor dos Grandes Eletrodomésticos, por outro lado, “continua a ser o motor do mercado, com a consolidação do aumento do crédito à habitação. O setor aumentou 8,2% no segundo trimestre de 2016”.
Aqui quem liderou foram os produtos de encastre, com os segmentos de máquinas de lavar louça, secadores de roupa e máquinas de lavar roupa a registarem também uma tendência positiva. Os frigoríficos e congeladores, por sua vez, registaram “resultados pouco positivos, sendo expectável que a procura aumente durante o terceiro trimestre”.
Os Pequenos Eletrodomésticos, por sua vez, cresceram 3,4% no segundo trimestre do ano, uma performance que terá sido impulsionada pelos produtos de cuidado dentário e tratamento de ar, que registaram crescimentos de 20,8% e 55,9%, respetivamente.
O segmento das Tecnologias de Informação caiu 3,5%, uma queda “causada principalmente pela redução das vendas de computadores fixos e mediatablets”, cujas vendas registaram quebras de 16,4% e 22,5%, respetivamente, e o segmento de Telecomunicações cresceu 3,7%, com a procura por phablets e smartphones a cair 30% e a procura por wearables a não mostrar sinais de abrandamento.