O azeite biológico português Acushla já recebeu mais de 50 prémios nos últimos quatro anos, sendo que 90% da produção é atualmente exportada. A marca revela, em comunicado, que o seu azeite é originário da Quinta do Prado, uma das maiores áreas de olivicultura em modo de produção biológica de Portugal, com cerca de 70 mil oliveiras.
“O lagar Acushla transformou no último ano cerca de 600 mil quilos de azeitona em 87 mil litros de azeite. Estamos a exportar neste momento 90% da nossa produção para França, Alemanha, Suíça, Polónia, Hungria, Croácia, Suécia, Inglaterra, Holanda, Canadá, Brasil e Estados Unidos da América, entre outros”, revela o empresário Joaquim Moreira.
“Um dos nossos principais objetivos para este ano é o crescimento no mercado nacional, posicionando a marca nos restaurantes de referência e em lojas biológicas, sustentáveis e gourmet, de norte a sul do País”; anuncia.
Aposta na sustentabilidade
A marca assumiu também como objetivo para 2021 tornar a produção da Quinta do Prado completamente independente em termos energéticos. Apostou na energia solar, com a instalação painéis fotovoltaicos em 2016, e está a aumentar este ano a capacidade em 200%.
Aliado a isso, instalou caixas-ninho para o mocho-galego, o falcão peneireiro-comum e a coruja-das-torres. O objetivo é controlar de uma forma sustentável as populações de micromamíferos, que por vezes destroem as condutas de rega e oliveiras nesta exploração.
A Quinta do Prado adquiriu também perto de 200 ovelhas, a fim de fertilizarem os solos com as pastagens e ajudar a criar matéria orgânica para potenciar o valor da compostagem caseira.
O lagar da Quinta do Prado é o primeiro em Portugal com certificação FSSC 22000 (Food Safety System Certification), uma das mais rigorosas normas internacionais em segurança alimentar. O azeite português Acushla possui Denominação de Origem Protegida (DOP), tendo sido criado em 2004.